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pensamentos e palavras, atos e omissões
novembro 28, 2002
Hahahaha... acabei de travar um diálogo surreal com o Guto no telefone.
Ele disse que se estivesse chovendo muito na hora em que eu fosse embora, era pra eu ligar pra ele pra ver se dava pra ele vir me buscar. Aí eu:
- Não, não... de jeito nenhum. Senão vamos ficar nós dois presos no trânsito, um de cada lado.
E ele:
- Não, né? Porque você vai estar aí me esperando!
Eu (já morrendo de rir):
- Ah, é!
Guto:
- Ou você achou que eu ia ficar acompanhando o ônibus e te dando tchauzinho de dentro do carro?
Esse sol do meio-dia na moleira definitivamente não me fez bem.
Sim, eu ando com preguiça de postar. Mas já que comecei, vou continuar.
A MasterCard comprou a RedeShop e deu uma grande festa para anunciar a
aquisição. E eu estava lá para ver! Foi um super evento na Hípica. O buffet
era Neka Gastronomia, com um pessoal super jovem e bonito servindo. Tinha
uma mistura de gêneros gastronômicos, algo como mexicano + japonês = tudo
muito bom. Malabarismo, perna-de-pau, acrobacia e dança nas performances. E
ainda tinha o Diogo Vilela e a Drica Moraes fazendo uns comerciais em tempo
real no telão. O mais engraçado é que começou a cair a maior chuva lá fora e
todo mundo achando que os trovões faziam parte da música e que os raios e
chuviscos eram efeitos especiais...
Não fui embora tarde, mas fiquei bem feliz por ter ido. Vida social faz
falta às vezes.
9:45 da manhã
novembro 25, 2002
Esse final de semana, além de ver todos esses filmes, eu ainda encontrei tempo para ouvir meus dois CDs de músicas de Natal que eu ganhei da Susan no ano passado.
Tem uma música, regravada pelo Bruce Springsteen, que eu já gostava, porque foi meu priminho Will que me ensinou a cantar. Na verdade eu gosto mais da versão original do que da dele, mas letra é lindinha, de qualquer forma:
Santa Claus Is Comin' To Town
You better watch out
You better not cry
You better not pout
I'm telling you why
Santa Claus is coming to town
Santa Claus is coming to town
Santa Claus is coming to town
He's making a list,
Checking it twice;
Gonna find out who's naughty or nice.
Santa Claus is coming to town
Santa Claus is coming to town
Santa Claus is coming to town
He sees you when you're sleeping
He knows when you're awake
He knows if you've been bad or good
So be good for goodness sake
With little tin horns and little toy drums
Rooty toot toots and rummy tum tums
Santa Claus is coming to town
Santa Claus is coming to town
Santa Claus is coming to town
He sees you when you're sleeping
He knows when you're awake
He knows if you've been bad or good
So be good for goodness sake
Goodness sake
You better watch out
You better not cry
You better not pout
I'm telling you why
Santa Claus is coming to town
Santa Claus is coming to town
Santa Claus is coming
Santa Claus is coming
Santa Claus is coming to town
(Coming to town)
Santa's a busy man he has no time to play
He's got millions of stockings to fill on Christmas day
(Santa Claus is coming to town)
(Coming to town)
(Santa Claus is coming to town)
(Coming to town)
9:59 da manhã
O final de semana foi do jeitinho que eu queria. No sábado o Guto foi almoçar com o pessoal da banda, pra ensaiar depois. A Renata foi me buscar pra almoçar na casa dela. Há muito tempo eu não fazia isso. E olha que, no primeiro e no segundo anos de faculdade, a família da Renata era minha família aqui. Todos me acolheram de braços abertos. Com o passar do tempo, nós duas trabalhando sempre longe uma da outra, foi ficando mais difícil ir até lá. Que bom que foi voltar lá! Valeu, Rê! De lá fomos para o cinema ver Casamento Grego (My Big Fat Greek Wedding – EUA, 2002). Eu, Renata e Regina. Amei o filme!!! As meninas também gostaram bastante. Me deixaram em casa e, logo depois, o Guto chegou. Acabamos tomando um cano de um casal de amigos e resolvemos sair meio sem rumo. Eu, Guto e Piúma fomos buscar um amigo deles na Lapa e acabamos descobrindo um bar/restaurante por lá mesmo, muito legalzinho: Favela Chique. Como eu não ando muito baladeira, depois de comer e tomar cerveja, bateu aquele sono…
No domingo fomos almoçar no JucaLemão. Você que foi a culpada por eu gostar de comida alemã, viu, Lu? Tudo por causa daquela tarde mágica no Araújo! Depois fomos pra casa da Rebeca e, de lá, para a Sala UOL ver Fale com Ela (Hable con Ella – Espanha, 2002). Que filme lindo! Engraçado, triste, leve, pesado… maravilhoso! Depois os meninos foram estudar pro show deles e eu e a Rebeca fomos ver um filme que alugamos: Réquiem para um Sonho (Requiem for a Dream – EUA, 2000). Muito bom, mas fez meu estômago doer, literalmente. Depois disso, só vendo uma fábula Disney pra se recuperar.
novembro 22, 2002
Eu tenho trabalhado por três pessoas. Não dá tempo de escrever.
Tavam com saudade de mim? Quem disser que não vai ser atropelado pelo meu tanque de guerra rosa quando eu comprar um.
Ontem eu tava querendo fazer alguma coisa diferente. Falei isso pro Guto e, logo em seguida, aparece a Kiki aqui com dois convites pro Telefonica Open Air, porque ela não podia ir. Então lá fomos nós, eu e Guto, pro Jockey. O filme de ontem foi Assédio (Besieged, 1998), que eu já havia assistido no cinema há uns dois anos. Sempre quis que o Guto visse, então aproveitei a oportunidade. Logo depois teve show da Luciana Mello, mas só ficamos um pouquinho, porque o tempo tinha virado e eu estava de vestido e capa de chuva, passando o maior frio. Uma pena, porque eu adoro as músicas dela...
O que eu achei mais legal foi a sensação de "infinito". Um cinema a céu aberto (embora com tempo fechado) no meio de São Paulo foi a melhor idéia que alguém poderia ter tido. E como essa cidade é LINDA à noite!
11:38 da manhã
Que ódio! Onde será que ele enfia meus posts???
Antes deste eu já escrevi três. Todos reclamando do Blogger.
Será que ele tem filtro contra reclamações?
Não vou assinar o Blogger Pro, não, tá ouvindo?
11:35 da manhã
Esse Blogger tá muito estranho. Vamos ver se ele publica esse post.
11:31 da manhã
novembro 12, 2002
Hoje de manhã, caindo o céu em forma de gotas de chuva, o Guto veio me trazer pro trabalho. Reclamei que não gosto de chuva, reclamei que não agüento passar quase duas horas dentro de um ônibus pra chegar aqui, reclamei, reclamei, reclamei... No fim da minha lista, reclamei que não gosto de dirigir, mas que vou ser obrigada a comprar um carro assim que tiver dinheiro. Quase chegando aqui, uma doida enfia o carro dela em cima da gente. Ainda bem que o Guto teve tempo e espaço pra desviar. Ela continuou do lado e eu falei: "Faz a mesma coisa com ela!" E ele: "Nossa, você não pode ter um carro, não. Você vai bater nas pessoas de propósito."
Contei pro Leandro e ele me aconselhou a comprar um tanque de guerra, pra ninguém encher meu saco no trânsito. Taí, gostei da idéia. Será que dá pra escolher a cor?
10:29 da manhã
Estou me reapaixonando (é assim mesmo que se escreve ou precisa de hífen?) por Manoel de Barros. Passei o Reveillon de 2001/2002 em Goiânia e, mexendo nos livros do meu tio, descobri vários do Manoel de Barros. Quase surtei. Mais ainda quando fui falar pro meu tio que eu sou louca pelos poemas dele e ele me disse que os dois são amigos.
Na mesma prateleira, vários de Adélia Prado. Pensei em voltar lá pra Goiânia pra ler todos esses livros, mas ainda não deu tempo. Eu sei que é mais fácil eu comprar os livros e ler aqui em São Paulo, mesmo. Mas não tem o mesmo gosto.
9:52 da manhã
novembro 11, 2002
Meu chefe entrou aqui na sala pra me dar uns ingressos já usados de teatro. Ele disse que cada ingresso desses que eu apresentar na bilheteria me garante 10% de desconto na compra de um outro. Vou economizar 30%. Achei bonitinho ele ter pensado em mim para isso.
4:10 da tarde
Quinta-feira eu tive uma noite mágica: fui ver "O Grande Circo Místico", montagem do Balé Teatro Guaíra no Teatro Alfa. Eu sempre quis assistir a essa peça, desde quando conheci as músicas. Quando entrou aquela voz maravilhosa do Milton Nascimento cantando Beatriz, não agüentei. Juro que fiquei me segurando para não chorar, mas começou a me dar dor de cabeça e eu não me importei mais.
O mais especial de tudo foi perceber que as pessoas que eu levei pra verem comigo estavam tão extasiadas quanto eu.
novembro 07, 2002
Outro dia eu comentei com o Guto que uma das músicas que mais me lembra o tempinho que eu passei nos EUA é Fast Car, da Tracy Chapman. É que muitas das vezes em que eu estava passeando de carro com a Nãna, minha prima, essa música tocava no rádio. Engraçado, porque nem é uma música nova. Mas toda vez que tocava, a gente dizia que era a nossa música, porque falava de carro (a gente nem prestava atenção à letra). Hoje o Guto me deu uma carona até uma parte do meu caminho pro trabalho. Liguei o rádio e estava tocando Fast Car. Ouvi um pouquinho e fiquei com os olhos cheios de lágrimas. O Guto só me olhando de lado... Ele nunca vai entender a saudade que eu tenho dos EUA. Acho que nem eu entendo porque sinto tanta falta da minha vidinha lá.
E a letra de Fast Car é linda e agora eu gosto mais ainda. Descobri hoje:
You got a fast car
I want a ticket to anywhere
Maybe we make a deal
Maybe together we can get somewhere
Anyplace is better
Starting from zero got nothing to lose
Maybe we'll make something
But me myself I got nothing to prove
You got a fast car
And I got a plan to get us out of here
I been working at the convenience store
Managed to save just a little bit of money
We won't have to drive too far
Just 'cross the border and into the city
You and I can both get jobs
And finally see what it means to be living
You see my old man's got a problem
He live with the bottle that's the way it is
He says his body's too old for working
I say his body's too young to look like his
My mama went off and left him
She wanted more from life than he could give
I said somebody's got to take care of him
So I quit school and that's what I did
You got a fast car
But is it fast enough so we can fly away
We gotta make a decision
We leave tonight or live and die this way
I remember we were driving driving in your car
The speed so fast I felt like I was drunk
City lights lay out before us
And your arm felt nice wrapped 'round my shoulder
And I had a feeling that I belonged
And I had a feeling I could be someone, be someone, be someone
You got a fast car
And we go cruising to entertain ourselves
You still ain't got a job
And I work in a market as a checkout girl
I know things will get better
You'll find work and I'll get promoted
We'll move out of the shelter
Buy a big house and live in the suburbs
You got a fast car
And I got a job that pays all our bills
You stay out drinking late at the bar
See more of your friends than you do of your kids
I'd always hoped for better
Thought maybe together you and me would find it
I got no plans I ain't going nowhere
So take your fast car and keep on driving
You got a fast car
But is it fast enough so you can fly away
You gotta make a decision
You leave tonight or live and die this way
novembro 06, 2002
Ontem à noite terminei de assistir Apocalypse Now Redux (Apocalypse Now Redux - EUA, 1979/2001). Um belo soco no estômago. Com muita categoria, por sinal.
11:26 da manhã
novembro 04, 2002
Eu sabia que minha TPM estava mais forte do que de costume. Sábado à noite eu parecia uma doida, chorando sem razão. E de soluçar, ainda. Um horror!
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Sexta à noite eu acabei dormindo no sofá, mesmo com Guto, Yuri e Piúma conversando na sala. Exaustão, acho. Fui pra cama umas dez e meia da noite e só acordei às onze da manhã do dia seguinte. Acordamos e fomos almoçar no Consulado Mineiro com a Fer e o Gui. Depois, feirinha da Benedito Calixto. Mais uma dormidinha depois do almoço (aquela quantidade de comida derruba qualquer um) e filminho pra terminar o dia: Um Estranho no Ninho (One Flew Over the Cuckoo's Nest - EUA, 1975). Muito bom.
Ontem fomos ao Ibirapuera fazer piquenique. Farofa total, assumida! Foi bem legal, tirando o fato de que a Elza Soares marcou um show pras 3 horas lá, apareceu às 5 da tarde e só cantou 4 músicas. Mas valeu pelo programa ao ar livre.
Há muito tempo que eu não me sentia tão paulistana assim. E não me venham os cariocas dizer que eu não sei aproveitar o final de semana, hein? Ando me contentando com esse pouquinho, mesmo.
novembro 01, 2002
Ainda bem que acontecem pequenas coisas na vida da gente pra alegrar o dia.
Eu ando muito tristinha ultimamente. Só querendo ficar quieta no meu canto, encolhidinha debaixo do edredom.
O livro que estou lendo está bem envolvente e eu mergulho naquele mundo pra dar um tempo do meu. Depois durmo. A dose de realidade que vem na manhã seguinte é forte demais.
Olha eu aqui, reclamando da vida. De barriga cheia, ainda. Que coisa feia! Gente, um pouco de paciência comigo. Todo mundo já sabe a saga das 3 letrinhas que mudam inesperadamente o comportamento das mulheres todos os meses. Comigo não poderia ser diferente.
4:07 da tarde